
O Projeto Sarau Sem Censura visa fomentar o turismo, a cultura e economia da cidade de Peruíbe, São Paulo e região através de um evento gratuito, com foco na expressão e manifestação artística da comunidade e seu entorno, através da leitura, música, dança, performances, artesanato, gastronomia, e intervenções culturais, zelando e respeitando a diversidade cultural e territoria
Eterna Juventude é um coletivo fundado para realização do projeto contemplado pela Lei Paulo Gustavo de Peruíbe em 2023, visando a produção audiovisual e cinematográfica documental no município.
Coletivo fundado para promover e manter a titulação de Peruíbe como primeira Cidade das Aves do Brasil, reconhecida pela Enviroment for the Americas e American Bird Conservancy.
O Tambor de Fogo é um coletivo de percussão formado por Ogans, atabaqueiros, músicos e filhos de axé oriundos de diferentes terreiros de Umbanda, Candomblé e outras expressões afro-brasileiras no município de Peruíbe/SP. Nascido da união entre tradição, resistência e amor à ancestralidade, o coletivo tem como missão preservar, divulgar e fortalecer os saberes percussivos das religiões de matriz africana, valorizando o tambor como instrumento sagrado, de comunicação espiritual e de identidade cultural.
Mais do que um grupo musical, o Tambor de Fogo é uma expressão coletiva de fé, pertencimento e luta, que busca ocupar os espaços públicos com dignidade, promovendo eventos, vivências e celebrações que reverenciam os Orixás, os guias espirituais e os fundamentos que sustentam as religiões de terreiro.
O coletivo se destaca por sua atuação gratuita, colaborativa e interreligiosa, reunindo diferentes vertentes, nações e tradições em torno de um propósito comum: manter vivos os toques, os cantos e os sentidos que fazem do axé uma força transformadora.
Desde sua criação, o Tambor de Fogo tem sido protagonista de momentos simbólicos e históricos em Peruíbe, como as homenagens públicas a Xangô, Caboclos, Boiadeiros e Guardiões de rua, além de impulsionar o debate sobre liberdade religiosa, ocupação de espaços e políticas públicas de cultura e igualdade racial.
O Tambor de Fogo não é apenas ouvido.
Ele é sentido, vivido, e continua ecoando a voz dos ancestrais — com justiça, com axé e com fogo.